Podemos definir juros como o rendimento de uma aplicação financeira, ou seja, uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro", valor referente ao atraso no pagamento de uma prestação ou quantia paga pelo emprétimo de um capital.
Na idade média, antes de existir a moeda, o empréstimo de metais facilitava a dinâmica do comércio e era feito baseado em seus pesos. Nessa época considerava-se crime de usura, uma pessoa emprestar dinheiro pretendendo receber uma quantia maior do que o valor emprestado após certo tempo. Entretanto, muito antes da idade média, por volta de 3000 a.C., a civilização Suméria desenvolveu um sistema formalizado de crédito baseado nos principais produtos, o grão e a prata. Era comum o empréstimo ser pago posteriormente com os devidos acréscimos. Na república romana a taxa de juros era tão alta, a ponto dos plebeus não conseguirem pagar suas dívidas.
Existem diversas teorias que tentam explicar porque os juros existem. Uma delas afirma que os juros existem por causa da urgência temporal dos consumidores. As pessoas preferem consumir no presente e pagar no futuro, tal privilégio deveria ser compensado a quem empresta/vende o produto ou serviço.
Atualmente a taxa básica de juros corresponde a menor taxa de juros vigente em uma economia, essa taxa é referência para todos os contratos. No Brasil a taxa SELIC, que é definida pelo comitê de política monetária do banco central, corresponde à taxa básica de juros vigente no mercado interbancário. A taxa SELIC é estabelecida pelo governo, sendo um importante instrumento de política monetária e fiscal.
Existem dois tipos de juros:
juros simples e
juros compostos.